Agosto Lilás: Sinop Energia promove ação de conscientização à violência contra a mulher

Publicado em 01 de Agosto de 2022 às 09h 39min
Agosto Lilás: Sinop Energia promove ação de conscientização à violência contra a mulher

LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. 

Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.

Iniciamos esse texto com a citação da Lei Maria da Penha para que possamos refletir e agir para além da Lei, ao ponto que ela não precise ser executada.

Entramos no Agosto Lilás, campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Assim, A Sinop Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop, promoveu uma roda de conversa entre os seus funcionários. Homens e mulheres juntos conversando sobre o tema, de modo aberto e construtivo.

A conversa foi conduzida pela psicóloga Leandra Gonçalves (CRP – 18/06259) que, de modo dinâmico, apresentou dados e fomentou o debate.

Ainda citando a Lei, a violência doméstica e familiar contra a mulher, de acordo com o art. 5º é qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico, dano moral ou patrimonial.   

“O que devemos observar é que essa forma de violência, na maioria das vezes, não deixa marcas visíveis. As formas de nos agredir são diversas e passam por atitudes, palavras ou comportamentos abusivos. A maioria de nós, infelizmente, seja por vergonha, falta informação ou qualquer outra questão, sofre calada,” explica Vera Rett, diretora Administrativa e Financeira da Sinop Energia.

UM DADO PREOCUPANTE

A terceira edição da pesquisa “Visível e Invisível” lança luz sobre a temática. Encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública junto ao Instituto Datafolha e com apoio da Uber, a pesquisa mostra que uma em cada quatro brasileiras acima de 16 anos sofreu algum tipo de violência ao longo dos últimos 12 meses no país, o que representa um universo de aproximadamente 17 milhões de mulheres vítimas de violência física, psicológica ou sexual no último ano. Tais números nos mostram a importância de intensificar as ações em defesa da mulher.

AGORA POR QUE É IMPORTANTE DISCUTIR ISSO COM OS FUNCIONÁRIOS? 

"Em briga de marido e mulher não se mete a colher” e, geralmente, no ambiente corporativo esse é um assunto que não é tratado, já que ocorre fora do local de trabalho e não tem relação com o ambiente corporativo. No entanto, dados estatísticos mostram o contrário.

De acordo com o II Relatório da PCSVDF Mulher Violência Doméstica e seu Impacto no Mercado de Trabalho e na Produtividade das Mulheres, as funcionárias submetidas à situações de violência apresentam menor capacidade de concentração e de tomar decisões no trabalho, tendo sua produtividade diminuída. 

No mercado, se a produtividade dessa mulher cai, a probabilidade de ser demitida aumenta. Esse fato colabora com a dependência financeira do parceiro, por exemplo. 

O combate à violência contra a mulher é uma tarefa de todos nós, independentemente do local em que estamos. 

Fonte: Assessoria de Comunicação

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